Três crianças e duas funcionárias de uma creche foram assassinadas na manhã desta terça-feira (4) em Saudades, no Oeste catarinense, durante um ataque a uma escola de educação infantil. A Polícia Civil confirmou os nomes dos alunos que foram mortos.
Veja quem são as vítimas:
Keli Adriane Aniecevski, de 30 anos, professora
Mirla Amanda Renner Costa, de 20 anos, agente educacional na escola
Sarah Luiza Mahle Sehn, de 1 ano e 7 meses
Murilo Massing, de 1 ano e 9 meses
Anna Bela Fernandes de Barros, de 1 ano e 8 meses
Outra criança, de 1 ano e 8 meses, também ficou ferida e precisou passar por
cirurgia.
O assassino, segundo a polícia, é Fabiano Kipper Mai, um jovem de 18 anos que foi à creche armado com um facão. Após os assassinatos, ele golpeou o próprio corpo e foi detido pela polícia, mas precisou ser hospitalizado. Devido aos ferimentos, foi levado ao Hospital de Pinhalzinho. Depois, por questão de segurança, transferido para outra casa de saúde.
Na casa dele, a polícia encontrou R$ 11 mil em espécie e duas embalagens de facas novas. A polícia apurou que trata-se de um jovem quieto, com poucos amigos, que gostava de ficar no computador: gostava de jogos online e tinha histórico de maus tratos a animais. Outra informação é que sofria bullying na escola onde estudava.
Perfil das vítimas
A professora Keli Adriane Aniecevski trabalhava na creche havia cerca de 10 anos, conforme Silvane Elfel, prima dela. “Ela era uma pessoa alegre, sempre disposta, simpática, carismática sempre, ajudando o próximo quando ela podia. Então, assim, é uma tristeza que eu não sei explicar, eu não tenho explicação para isso”, disse a prima da professora.
A outra funcionária morta era estudante da Udesc (Universidade do Estado de Santa Catarina). Mirla Amanda Renner Costa cursava o quarto semestre da graduação em engenharia química no Centro de Educação Superior do Oeste, em Pinhalzinho, cidade vizinha a Saudades.
A universidade decretou luto de três dias por causa da morte dela. Segundo a instituição, Mirla já trabalhava na creche antes de entrar para a faculdade. Conforme a nota da Udesc, Mirla era “muito querida pelos alunos da turma de engenharia química”.
De acordo com o assessor jurídico de Saudades, Luiz Fernando Kreutz, Mirla chegou a ser levada ao hospital, mas não resistiu
.